Geléia Geral
O selo Geléia Geral foi criado pelo artista Gilberto Gil com o objetivo de registrar a Música Brasileira de forma criativa.
São mais de 18 títulos produzidos desde 1997.
Artistas do catálogo:
Gilberto Gil
Adriana Maciel
Chiquinha Gonzaga
Targino Gondim
Armandinho
Pur’Amizade
Preta Gil
AfroReggae
Gilbertos Samba
Gilbertos Samba
Fé na festa ao vivo
Fé na festa ao vivo
Fé na festa
Fé na festa
BandaDois
BandaDois
Banda larga cordel
Banda larga cordel
Jorge Mautner – Revirão
Jorge Mautner – Revirão
Maior amor do mundo
Maior amor do mundo
Nenhum motivo explica a guerra – AO VIVO
Nenhum motivo explica a guerra – AO VIVO
Balé de Berlim
Balé de Berlim
Giluminoso
Giluminoso
Preta
Preta
Nenhum motivo explica a guerra / AfroReggae
Nenhum motivo explica a guerra / AfroReggae
Grupo Pur’Amizade
Grupo Pur’Amizade
Chiquinha Gonzaga / Pronde tu vai, Luiz?
Chiquinha Gonzaga / Pronde tu vai, Luiz?
Targino Gondim / Toca pra nós dois
Targino Gondim / Toca pra nós dois
Dê uma chance à paz / John Lennon uma homenagem
Dê uma chance à paz / John Lennon uma homenagem
Odum Orím
Odum Orím
Cancões versões / Cole Porter & Georfe Gershwin
Cancões versões / Cole Porter & Georfe Gershwin
O jubileu de ouro / O trio elétrico Dodô & Osmar
O jubileu de ouro / O trio elétrico Dodô & Osmar
Bete Calligaris
Bete Calligaris
Balé de Bola
Balé de Bola
Leoni
Leoni
Adriana Maciel
Adriana Maciel
DVD Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmo
DVD Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmo
Geléia Geral - 2012
Características detalhadas
Gravado no Teatro Municipal no Rio de Janeiro, em maio de 2012, lançamento do DVD “Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”, de Gilberto Gil. O repertório contém 21 obras, como "Eu Vim da Bahia", "Futurível", "Domingo no Parque", "Expresso 2222" e a inédita "Eu Descobri". O espetáculo vem sendo apresentado no mundo todo, formado por Jaques Morelembaum, violoncelo, Bem Gil no Violão, Nicolá Krassik no violino e Gustavo Didalva na percussão, que trouxe para o som do conjunto um conceito rítmico de máquinas eletrônicas, um encontro entre o moderno e o antigo, entre o pop e o regional, uma subversão original e irresistível, que é marca do trabalho de Gilberto Gil. Nesta gravação o quinteto foi acompanhado pela Orquestra Petrobrás Sinfônica no concerto do Theatro Municipal do Rio (dentro da série MPB&JAZZ da Orquestra).
Faixas do DVD:
1. Máquina de ritmo
2. Eu vim da Bahia
3. Domingo no parque
4. Estrela
5. Quatro coisas
6. Quanta
7. Futurível
8. Eu descobri
9. Saudade da Bahia
10. Outra vez
11. Não tenho medo da morte
12. Lamento sertanejo
13. Juazeiro
14. Up from the skies
15. Tres palabras
16. La renaissance africaine
17. Panis et Circenses
18. Oriente
19. Expresso 2222
20. Andar com fé
21. Um abraço no João
Fé na festa ao vivo DVD
Fé na festa ao vivo DVD
Geléia Geral / Universal - 2010
GEGE
Direção artística: Gilberto Gil
Assistente direção artística: Bem Gil
Banda
Gilberto Gil: voz, violão, guitarra
Arthur Maia: baixo
Jorginho Gomes: zabumba
Sérgio Chiavazzoli: guitarra, violão, banjo e guitarra baiana
Gustavo Di Dalva: percussão
Nicholas Krassik: violino e rabeca
Toninho Ferragutti: acordeon
Participação especial de Dominguinhos
nas faixa: Respeita Januário; Xote das meninas, Eu só quero um xodó, Lamento sertanejo e Um riacho, um caminho
Mixado por Álvaro Alencar
no ÁlvaroMix@Eco, Rio de Janeiro, RJ
Masterizado por Ricardo Garcia
no Estúdio Magic Master
Iluminação: Ivan Marques
Técnico de P.A.: Leco Possolo
Técnico de monitor: João Ribeiro
Roadie: Thiago Braga
Produção
Coordenação executiva: Flora Gil, Meny Lopes e Fafá Giordano
Produção executiva: Barabara Ohana
Assistente de produção: Julia Sampaio
Projeto gráfico: André Vallias
Fotografia: Marcos Hermes
Revisão: Luiz Augusto
Coordenação gráfica: Geysa Adnet
Assessoria jurídica: Ana Tranjan
Assessoria de imprensa: Gilda Mattoso e marcus Vinícius
mattosovinicius@mattosovinicius.com.br
Gilberto Gil usa:
Microphones AKG
Violões Takamine
Cordas La Bella
GRUPO CONSPIRAÇÃO
Direção: Andrucha Waddington
Direção de fotografia: Ricardo Della Rosa
Produção executiva: Luiz Noronha e Luis Antonio Silveira
Coordenação de produção executiva: Samanta Moraes
Direção de produção: Marcos "Tim" França
Montagem: Quito Ribeiro, Moema Pombo e Thiago Lima
Diretora assistente: Tatiana De Lamare
Som direto: Jorge Saldanha e George Saldanha
Coordenação de produção executiva: Samanta Moraes
Coordenação de pós produção: Patrícia Bau
Produto de finalização: Rita Vilhena
Agradecimentos especiais ao Retiro dos Artistas (RJ)
BandaDois DVD
BandaDois DVD
Warner Music - 2009
Nenhum Motivo Explica a Guerra
Nenhum Motivo Explica a Guerra
Geléia Geral / Universal - 2006
Direção: Carlos Diegues e Rafael Dragaud
Produção: Renata Almeida Magalhães e Flora Gil
Roteiro: Rafael Dragaud
Produção executiva: Tereza Gonzalez
Direção de Fotografia: Rodrigo Monte
Montagem: Joana Ventura
Som Direto: Renato Calaça
Edição de Som e mixagem: Leleo e Sérgio Ricardo
Direção
1ª assistente de direção: Olívia Rabacov
2º assistente de direção: Raoni Seixas
Pesquisa: Antônio Venâncio
Assistente do diretor: Renata Canton
Produção
Coordenação de produção: Fabio Bruno
Assistente de produção: Israel dos Santos
Estagiária de produção: Anna Paula Costa e Silva
Controller: Scheila Passamani
Assistente de contabilidade: Fernando Moreira
Consultoria jurídica: André Faoro
Fotografia
Imagens adicionais: Marcão Oliveira
Assistente de câmera: Eduardo Goldenstein
Assistente de vídeo: Arnaldo Borensztajn
Still: Renata Dillon
Direção de Fotografia Show: Luis Abramo
Som
Assistente de som: Adriano Fagundes
Elétrica/maquinária
Eletricista: Marcelo Pecis
Maquinista: Bugalu
Finalização
Consultoria de pós-produção: Afinal Filmes
Assistente de edição: André Lucas
Autoração e menus interativos: 6D Estúdio
Telecine: Link Digital
Imagens de arquivo: Acervo AfroReggae; CEDOC/TV Globo;
"Enterro Waly Salomão" - TVE Brasil; Imagens Baile Funk - Acervo Bateau;
"Polícia Mineira" - Direção: Estevão Ciavatta, Produção: Pindorama Filmes / AfroReggae / CESeC; "Entrevista Gilberto Gil- Conexões"Mixer
Computação Gráfica: Luís Otávio Senna
Grafitti: Ment Nação
Tradução inglês: Charles Holmquist
Pós-produção som
Edição e mixagem: Estúdio da Praia do Diabo
Masterização: Magic Master por Ricardo Garcia
Equipe Gege
Produção executiva: Fafá Giordano e Meny Lopes
Técnico de som direto: João Ribeiro
Assistente de produção: Bárbara Ohana
Equipe AfroReggae
Produção executiva: Izabel Roizen
Assistentes de produção: JB, Abacate, MC Playboy
e Rai do Complexo do Alemão
Pesquisa: Etiene Petrauskas
Transporte
Motoristas: Vanderlei de Oliveira, Ocimar Souza Marques, Maninho, Jairo e Terra
Fornecedores
Câmeras: Ilha 2
Comunicação: Air Cam
Helicóptero: Helisight
Depoimentos (por ordem de entrada em cena)
Dinho, Ando, LG, Altair Martins, Hermano, José Júnior, Seu Nilson, Sambarilove, Luizinho, Luiz Fernando Lopes (Tekko), Márcia Florêncio, JB, Waly Salomão, Regina Casé, Caetano Veloso, Celso Athayde, Abacate, MC Playboy, Marcelo Red Bull, Flora Gil, Gilberto Gil, Marina Maggessi, André Cunha (Dongo), Denise Dora, Evandro João da Silva, Cirléia Menezes de Oliveira
Agradecimentos
Estevão Ciavatta, Luís Erlanger, CESeC, Anistia Internacional, Circo Voador, Fundação Ford, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Estadual de Defesa Social de Minas Gerais e Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
Em especial às comunidades em que filmamos:
Vigário Geral, Parada de Lucas, Vila Vintém, Complexo do Alemão, Cantagalo.
O Grupo Cultural AfroReggae agradece a todas as favelas, vilas, aglomerados e periferias do Brasil.
© Luz Mágica Produções Audiovisuais, Brasil 2006
Show
Direção: Carlos Diegues
Produção: Renata Almeida Magalhães e Flora Gil
Produção executiva: Tereza Gonzalez
Direção de Fotografia: Luis Abramo
Montagem: Joana Ventura
Som direto: Jorge Saldanha e George Saldanha
Produção Musical: Leleo e Sérgio Ricardo
Direção
1ª Assistente de Direção: Anne Guimarães
2º Assistente de Direção: Raoni Seixas
Assistente do Diretor: Renata Canton
Estagiária de Direção: Flora Diegues
Produção
Coordenação de Produção: Fabio Bruno
Assistente de Produção: Fernanda Chasim
Platô: Cindy Duarte
Assistentes de platô: Israel dos Santos, Alex Moura, Laura Sette
e Ocimar Souza Marques
Controller: Scheila Passamani
Assistente de contabilidade: Fernando Moreira
Consultoria jurídica: André Faoro
Fotografia
Operadores de câmera: Alexandre Ramos, Dudu Miranda, Fabricio Tadeu,
Guy Gonçalves, Isabela Fernandes, Jacques Cheuiche, Marcão Oliveira e Paulinho Violeta
Assistente de Fotografia: Bruno Magalhães
Assistentes de Câmera: Lula Cerri e Alberto Monteiro
Imagens Adicionais: Artur Sherman
Monitoração: Marcondes Barbosa
Still: Renata Dillon
Making of: Etiene Petrauskas e Walter Rosa
Som
Assistente de Som: Bito Cavalcante
Gravação de Áudio: Unidade Móvel Vegas Studio
Direção: Luiz Felipe "Mequinho"
Técnico de gravação: Gilberto Suzano
Auxiliar de gravação: Sérgio Sampaio
Elétrica/maquinária
Eletricista: César Silva
Assistente de elétrica: Marcelo Pecis
Maquinista: Carlinhos
Assistente de maquinária: Clovis
Finalização
Consultoria de pós-produção: Afinal Filmes
Autoração e menus interativos: 6D Estúdio
Assistente de edição: André Lucas
Tape to tape: Link Digital
Mixagem: Blue Studios (RJ)
Edição em Pro Tools HD/ Assistente de mixagem: Anderson Trindade
Masterização: Magic Master por Ricardo Garcia
Tradução inglês: Alyne Curi e Charles Holmquist
Equipe Gege
Produção executiva: Fafá Giordano e Meny Lopes
Técnico de som direto: João Ribeiro
Assistente de produção: Bárbara Ohana
Equipe AfroReggae
Direção geral: José Junior
Direção espetáculo: José Junior e Johayne Ildefonso
Assistente de direção: Altair Martins e Anderson Sá
Produção executiva: André Cozta
Assistentes de produção: Izabel Roizen, JB, Abacate
e Jonathan Rodrigues
Direção de palco: Franklin Garrido
Cenário: André Vallias
Iluminação: Celso Rocha
Coreografia: Banda AfroReggae e Johayne Ildefonso
Figurinista: Carol Delgado
Arranjos: Banda AfroReggae
Técnico de P.A.: André Nascimento
Técnico de Monitor: Christophe Croysez
Roadies: Antonio Carlos dos Santos, Alex Machado da Silva e Thiago Frazão
Banda AfroReggae
Voz: Ando, LG e Dinho
Percussão: Altair Martins, Dada, Wallace Rocha e Juninho
Set de percussão: Juninho
Caixa de folia: Altair Martins, Dada e Wallace
Bateria: Cosme Augusto
Baixo: Jairo Cliff
Guitarra: Joel Dias
Teclado: Maílson Teixeira
DJ: Magic Júlio
Backing vocal: Mariana Rangel
Transporte
Motoristas: Marcus dos Anjos, Marcão, Djavan,
Bruno Cesar, Andir de Oliveira e Sirelio
Fornecedores
Câmeras: Ilha 2 e Color Bar
Comunicação: Air Cam
Monitores: Luminance Produções e Eventos
Segurança: Renata da Guia
Projeto gráfico: André Vallias
Fotos: Renata Dillon
Coordenação gráfica: Cristina Portella e Silvia Panella
Agradecimentos
Maria Juçá, Circo Voador, Hipermercados Extra, Red Bull e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
© Luz Mágica Produções Audiovisuais, Brasil 2006
Observações
Nenhum Motivo Explica a Guerra é basicamente um documentário sobre o Afroreggae. Algumas pessoas com certeza – e não sem razão – devem perguntar: mas é um filme sobre a música ou sobre o trabalho social do grupo? A resposta correta é: as duas coisas! Em seu primeiro documentário, Carlos Diegues foca suas lentes na malha histórica, social – e especialmente, humana – por trás de uma apresentação do grupo. O filme retrata a música do grupo de Vigário Geral, revelando justamente porque ela soa como soa, porque os rapazes cantam naquele timbre, com aquela energia.
Junto com Rafael Dragaud, Cacá Diegues passou semanas entrevistando os integrandes do Afroreggae e moradores de diversas comunidades, em lajes de Vigário Geral, Vila Vintém e Complexo do Alemão. O resultado é como que uma história da violência na cidade do Rio de Janeiro contada pelos que literalmente "sobraram pra contar a história". Um relato e um ponto de vista inéditos que fazem ver o cordão de sentido entre incidentes traumáticos da cidade, como o Arrastão de 1992 e a Chacina de Vigário Geral, entre outros. Com as participações de Marina Magessi, Caetano Veloso, Regina Casé, Celso Athayde, Gilberto Gil e Flora Gil, o filme conta a história de um grupo de pessoas que expôs artisticamente suas cicatrizes, e dessa forma conseguiram reverter o estigma da favela em carisma.
Apresentação
Quando você foge da violência, você é um homem normal. Quando responde à violência com mais violência, trata-se de um insensato. Mas se você reage à violência dedicando sua vida à paz, você é um herói. É isso o que os membros do Grupo Cultural AfroReggae são, mensageiros da paz nascidos da violência de que eles e os seus foram tantas vezes vítimas.
Essa violência que é filha da injustiça e do desrespeito pelo outro, produzida por uma estrutura social que, além de excluir, ainda exige que os excluídos percam sua identidade, se comportem como se não existissem. As favelas brasileiras são o resultado dessa cultura da injustiça, praticada no país através de séculos – o Brasil é que é portanto o problema das favelas, e não o contrário. E a solução desse problema só pode vir de dentro delas mesmas.
A esse drama, o AfroReggae responde com luminosa origi-nalidade, através da bela frase que todos os seus membros repetem sempre: a cultura é o principal instrumento da mudança.
Para mim é, além de um prazer, uma honra ter a oportunidade de trabalhar com os rapazes e moças do AfroReggae, esses heróis modernos de nossa cidade e, já hoje, de todo o país. Eles não só têm um decisivo papel político e social em relação às comunidades carentes do Rio de Janeiro, como também são artistas que fazem uma música de extraordinária qualidade, uma fusão de idéias novas na ponta do que Caetano Veloso chamou um dia de "linha evolutiva" da música popular brasileira.
Grandes artistas e grandes seres humanos, como se pode ver no show e no filme que estão neste DVD, o AfroReggae me deu, na convivência com eles, a oportunidade de testemunhar uma nova hipótese de Brasil. Nascido no seio de uma inconcebível tragédia, filho de comunidades maltratadas e sofridas, o AfroReggae é a prova concreta de uma utopia possível para o país. Ele nos ensina que o Brasil pode ser muito melhor e que a vida vale à pena, se for vivida em paz, com amor e justiça.
Obrigado, galera.
Cacá Diegues
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Grupo Cultural AfroReggae: "Nenhum motivo explica a guerra"
A violência assume, na sociedade contemporânea, uma plura-lidade de formas. Atua tanto diretamente quanto nos subterrâneos dos discursos e das relações humanas. Está nas ruas, em formato de crimes, armas e medo. Medo que tangencia nossas vontades, que direciona opções; medo, inevitavelmente, da morte, prestes a ocorrer, iminente como um comercial de televisão.
No entanto, há uma forma perversa de violência que anda sub-repticiamente entre nós, nas frestas da moralidade, no cômodo estabelecimento social. A violência do preconceito, da segre-gação, da anulação, da injustiça, que, dia a dia, avoluma-se em um corpo fantasmagórico, indefinível e deformado em nossa socie-dade. Em sua amplitude, esta violência é reproduzida por todos nós.
Nas periferias, nos morros, nas favelas, um estranho estigma persegue os moradores. O indivíduo perde sua personalidade e um rótulo passa a ser a característica única de todos. Abafam-se as perspectivas numa profusão enevoada de ódios, criminalidades, facções e violência. A polícia passa a ser o "alvo". O morador passa a ser o "favelado" e o "bandido".
A precariedade, a desorganização e a destruição fazem com que forças, vindas do abandono e do descaso, consigam se erguer, num combate em favor da dignidade e da construção do ser humano como cidadão do mundo, como agente da sociedade, alguém que reflete continuamente sobre ela e, sobre ela, pronuncia seus saberes e direitos. Fomenta, assim, um sentimento de auto-suficiência, e a busca da solução de seus problemas passa a nascer em forma de possibilidades.
O Grupo Cultural AfroReggae, de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, procura, em seus projetos com jovens e na sua intuição, fazer pontes que liguem o mundo estigmatizado da favela, com suas misérias e violências, a um mundo onde as oportunidades de escolhas estabeleçam-se com liberdade e respeito. Planta nos moradores, num processo de fortalecimento da auto-estima, a conscientização de cidadania.
Acredito na atuação no campo da ação sociocultural e no poder transformador da arte e da educação. Por isso, vejo no Afro-Reggae mais do que um mediador de conflitos em zonas de guerra, vejo um precioso instrumento social, que alia os diferentes e regenera possibilidades futuras. No mundo imaginário dos seres humanos, em seus símbolos e signos, ainda há um vasto espaço ocupado pela esperança.
Danilo Santos de Miranda
Diretor Regional do SESC São Paulo
Pierre Verger – Mensageiro entre dois mundos
Pierre Verger – Mensageiro entre dois mundos
Conspiração Filmes, Gege Produções e GNT Globosat - 2006
Direção: Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Marcos Bernstein
Trilha Sonora: Naná Vasconcelos
Edição: João Henrique Ribeiro e Vicente Kubrusly
Consultoria: Milton Guran
Direção de fotografia: César Charlone
Som: Valéria Ferro
Produção Executiva: Mariza Figueiredo
Produção: Flora Gil, Leonardo Monteiro de Barros e Pedro Buarque de Hollanda
Narração e Apresentação: Gilberto Gil
Observações
- Melhor programa cultural para TV: Grande Prêmio Cinema Brasil 2000
- Finalista Internacional: Emmy Awards
- Seleção oficial: Festival do Novo Cinema Latinoamericano Havana
Narrado e apresentado por Gilberto Gil, Pierre Verger, mensageiro entre dois mundos foi filmado na África, na França e na Bahia e aborda a trajetória do grande fotógrafo e etnólogo francês que se radicou no Brasil.
O premiado documentário, dirigido por Lula Buarque de Hollanda, inclui a última entrevista de Verger (filmado um dia antes de seu falecimento, em 1996), extenso material fotográfico, textos de Verger e depoimentos de amigos como Jorge Amado, Zélia Gattai, Mãe Stella, Pai Agenor e o historiador Cid Teixeira.
legendas: português, inglês, espanhol e francês
Show Viva Brasil
Show Viva Brasil
Biscoito Fino - 2005
Observações
Registro do show Viva Brasil em Paris, gravado em julho de 2005, na capital francesa, dentro das comemorações do Ano do Brasil na França. O Ministro da Cultura aparece em duetos com Jorge Ben Jor (em Filho Maravilha, sucesso de Ben no início dos anos 70), Gal Costa (em Falsa Baiana, samba de Geraldo Pereira), Daniela Mercury (em Toda Menina Baiana, música do próprio Gil) e Henri Salvador (cantor da Guiana Francesa, com quem Gil dueta em Jardim D'Hiver).
Sozinho, o cantor baiano interpreta Filhos de Gandhy, La Siene, Touche Pas à Mon Pote e Nos Barracos da Cidade. Com o elenco do show, Gil canta Aquarela do Brasil (número coletivo que abre o show), o hino A Marselhesa e País Tropical, a música que encerrou o evento.
Fora Gil, Lenine canta a inédita Sob o Mesmo Céu (Brasis Brasis) - composta por ele especialmente para o evento - e faz dueto com Seu Jorge em Jack Soul Brasileiro. Jorge Ben Jor revive sozinho suas músicas Umbabarauma, Taj Mahal e A Banda do Zé Pretinho. Gal Costa interpreta Garota de Ipanema. Além de se encontrar com o bloco afro Ilê Aiyê no medley que une Por Amor ao Ilê e O Mais Belo dos Belos, Daniela Mercury entoa sozinha Rapunzel e Maimbê Dandá. O DVD foi gravado pela Europa Filmes.
Show – Gil e os 4 Cantos
Show – Gil e os 4 Cantos
- 2004
Observações
Edição fora de comércio
DVD 1
O show "Gil e os 4 Cantos" fez parte das comemorações dos 60 anos da Organização Odebrecht. Realizado em 2004, reuniu músicos de Portugal, Angola, Peru e Brasil, sob a batuta de Gilbert Gil. Mais que um espetáculo musical, foi uma celebração da união de povos e culturas.
Tempo total, incluindo EXTRAS: 154 minutos
DVD 2
Em duas entrevistas, Norberto Odebrecht fala sobre sua trajetória empresarial. O fundador da Organização Odebrecht conta histórias de pessoas que foram importantes em sua voda e reafirma os princípios que levaram a Odebrecht à posição de liderança em Engenharia e Petroquímica na América Latina.
Tempo total das duas entrevistas: 68 minutos
Criado e produzido para a Odebrecht S.A. por Versal Editores LTDA.
Reponsável por Comunicação Empresarial na Odebrecht S.A.: Márcio Polidoro
Direção: José Enrique Barreiro
Produção: Sahada Palmeira
Edição e direção de arte: Estúdio Preto e Branco
Autoração: CareWare Multimídia
Projeto gráfico: Folio Design
Fotos de Gil e do Show: Holanda Cavalcanti
Foto de Norberto Odebrecht: Bubby Costa
Idioma falado: português
Legendas: inglês / espanhol
Outros (doces) Bárbaros
Outros (doces) Bárbaros
Biscoito Fino - 2002
Direção: Andrucha Waddington
Produção: Kati Almeida Braga, Leonardo Monteiro de Barros e Andrucha Waddington
Roteiro: Hermano Vianna, Quito Ribeiro, Sérgio Mekler e Andrucha Waddington
Fotografia: Ricardo Della Rosa
Montagem: Quito Ribeiro
Mixagem de áudio: Denilson Campos
Som direto: Jorge Saldanha
Músicos:
Jaime Alem (violão)
João Carlos Coutinho (piano)
Gustavo De Dalva (percussão)
Sérgio Chiavazzoli (guitarra)
Mônica Millet (percussão)
Jorginho Gomes (bateria)
Carlos Malta (sax / flauta)
Claudio Andrade (teclados)
Leonardo Reis (percussão)
Arthur Maia (baixo)
Técnico de PA: Leco Possollo
Iluminação e diretor de palco: Ivan Marques
Técnico de monitor: João Ribeiro
Produtora executiva: Fafá Giordano
Ensaios e gravação no Estúdio Palco / RJ
Gravado por João Ribeiro
Capa / Projeto gráfico: Luciane Ribeiro
Fotografias: Livio Campos
Direção geral: Kati Almeida Braga
Direção artística: Olivia Hime
Produção: Pedro Seiler
Observações
Fotografias: Livio Campos
Direção geral: Kati Almeida Braga
Direção artística: Olivia Hime
Produção: Pedro Seiler
Filmado em dezembro de 2002, este filme inclui os ensaios, os bastidores e os grandes momentos dos shows realizados no Parque do Ibirapuera e na Praia de Copacabana celebrando o re-encontro histórico.
1. Máquina de ritmo
(Gilberto Gil)
2. Fé cega, faca amolada
(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
3. Viramundo
(Gilberto Gil e Capinan)
4. Outros Bárbaros
(Gilberto Gil)
5. Um índio
(Caetano Veloso)
6. Eu te amo
(Caetano Veloso)
7. O seu amor
(Gilberto Gil)
8. Atiraste uma pedra
(Herivelo Martins e David Nasser)
9. Santo Antonio
(Jota Veloso)
10. Chuckberry fields forever
(Gilberto Gil)
11. Esotérico
(Gilberto Gil)
12. Os mais doces bárbaros
(Caetano Veloso)
Extras:
Saudade da Bahia
(Dorival Caymmi)
Um índio
(Caetano Veloso)
Gênesis
(Caetano Veloso)
Kaya NGan Daya
Kaya NGan Daya
Warner Music - 2002
Warner Music Brasil Gege Produções Conspiração Filmes apresentam:
GIIBERTO GIL KAYA N’GAN DAYA
Direção: Lula Buarque de Hollanda
Produção musical: Gilberto Gil & Tom Capone
Fotografia: Adriano Goldman
Cenário: Luiz Zerbini & Ludmila Machado
Criação de luz e direção de palco: Ivan Marques
Montagem: Jordana Berg
Mixagem: Tom Capene & Álvaro Alencar
Diretora-assistente: Olívia Guimarães
Produção executiva: Salete Melo & Fafá Giordano
Produtores Associados: Luiz Noronha & Pedro Buarque de Hollanda
Prodação Musical: Gilberto Gil & Tom Capone
Produção: Flora Gil, Leonardo M de Barros & Lula Buarque de Hollanda
Músicos
Baixo: Arthur Maia
Sax & Flauta: Carlos Malta
Teclados: Cláudio Andrade
Percussão: Gustavo de Dalva & Leonardo Reis
Bateria: Jorginho Gomes
Guitarra, Banjo & Violão: Sérgio Chiavazzoli
Acordeon: Cícero Assis
Vocalistas: Nara Gil, Juju Gomes & Angela Lopo
DVD
Direção do Interatividade: André Vallias & Lula Buarque de Hollanda
Interface e Projeto Gráfico: Refazenda Produções
Design e Direção de Arte: André Vallias
Designer Assistente: Christiano Calvet
Tipologia: logo "Kaya N'gan Daya" - André Vallias,
"Gilberto Gil" - Christiano Calvet (fonte - Bleque)
Edição de telas: Fernando Vidor
Fotografia: Priscila Casaes Franco
Coordenação de pós-produção: Veruschka Bäuerle
Assistente de Finalização: Priscila Botto
Pós-Produção & Autoração: EstudiosMega
Sincagem & Masterização de Audio: Armando Torres Jr.
Auturação: Marcos P. Borrelli & Thiago D. Bolanho
Controle de Qualidade: Zenilda Miranda
Coordenação de Produção: Chaban Rolim
Coordenação Geral: Patricia Sacom
Revisão & Marcação de Legendas: Subtitling On Line
Supervisão Final: Luciana Pegorer (Warner Music)
Assessoria do Imprensa : Gilda Mattoso & Marcos Vinicius
E-mail: gm@attglobal.net
"O reggae é um xotezinho sem-vergonha…"
Dominguinhos (segundo Gil)
Observações
Na verdade, encontrei uma espécie de similitude entre o Cangaceiro e o Rastaman. Ambos causando-me a mesma impressão de estranheza, beleza e grandeza em seus processos / projetos de vida.
O Cangaceiro: Estrelas de David ornando seu chapéu exótico, mal encobrindo cabelos longos e crespos, sua roupa de campanha, cartucheiras em Cruz sobre o peito, os pés calçando pregatas de rabicho, as mãos armadas com fuzil para a luta pela liberdade e a justiça.
O Rastaman: as mesmas Estrelas de David, o Leão de Judá, sua juba em dreadlocks descobrindo, enfatizando cabelos também longos e crespos, sua roupa de campanha, a comida vegetariana, a maconha e nos lábios, numa língua cheia de novos signos, um discurso, arma para a luta também pela liberdade e a justiça.
Para um artista, músico como eu, o foco obviamente recairia sobre a música que se liga e se refere a ambos, o Cangaceiro e o Rastaman, e os associa, direta ou indiretamente, a dois dos maiores artistas da música popular do século que passou. Dois mestiços, em todos os sentidos, dois dos meus rnaiores ídolos: Luiz Gonzaga e Bob Marley.
Gonzaga: um Cangaceiro implícito, idílico.
Marley: um Rastaman explícito, real.
Para mim, é uma grata coincidência que o meu tributo aos dois viesse em trabalhos subseqüentes. Depois das canções de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, aqui estamos com as canções de Bob Marley, o Rei do Reggae!
Gilberto Gil
Conteúdo
Show Kaya N'Gan Daya - tempo aprox.: 61 min.
01. Tempo só (Time will tell) - [veja o vídeo]
02. Three little birds
03. Eleve-se alto ao céu (Lively up yourself)
04. Rebel music (3 o'clock Road Block)
05. Buffalo soldier
06. One drop
07. Positive vibration
08. Turn your lights down low
09. Waiting in vain
10. Não chore mais (No woman, no cry)
11. Extra
12. Kaya N'gan Daya (Kaya)
13. Nos barracos da cidade (Barracos)
14. Is this love
Kaya N'Jamaica: a viagem de Gil na terra de Bob Marley - tempo aprox.: 29 min.
Interativo: Cenas extras - tempo aprox.: 18 min.
Extras: making of do show e clipes
Legendas em inglês e português
Tempo total aprox.: 126 min.
Viva São João!
Viva São João!
Sony - 2001
Descrição: Durante a turnê do cantor Gilberto Gil pelas festas juninas, vários personagens, cantores e pessoas do público local são entrevistadas, fazendo um paralelo sobre a história das festas de São João e sua importância para a comunidade local.
Informações especiais: Menus animados e interativos - Ficha técnica - Filmografia do diretor - Entrevistas: Andrucha e Gilberto Gil - Notas de produção - Trailer do cinema - Seleção de cenas
Procedência: Nacional
Estúdio: Sony Pictures
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2003
Elenco: GILBERTO GIL
Direção: ANDRUCHA WADDINGTON
Recomendação: livre
Região do DVD: Região 4
Formato de tela: WidescreenDescrição: Durante a turnê do cantor Gilberto Gil pelas festas juninas, vários personagens, cantores e pessoas do público local são entrevistadas, fazendo um paralelo sobre a história das festas de São João e sua importância para a comunidade local.
Informações especiais: Menus animados e interativos - Ficha técnica - Filmografia do diretor - Entrevistas: Andrucha e Gilberto Gil - Notas de produção - Trailer do cinema - Seleção de cenas
Procedência: Nacional
Estúdio: Sony Pictures
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2003
Elenco: GILBERTO GIL
Direção: ANDRUCHA WADDINGTON
Recomendação: livre
Região do DVD: Região 4
Formato de tela: Widescreen
Chame Gente
Chame Gente
- 2000
Documentário cinematográfico: Filhos de Gandhy
Documentário cinematográfico: Filhos de Gandhy
- 2000
Eu, Tu, Eles
Eu, Tu, Eles
Em Russas, cidadezinha do sertão brasileiro, Darlene de Lima Linhares, com uma criança na barriga, espera na porta da Igreja por um noivo que nunca chega. Ela sobe num caminhão e parte pela estrada. Retorna três anos depois, uma mala numa mão, um menino na outra.
Encontra Osias, um bem-sucedido construtor da região. Bem mais velho que Darlene, vive sozinho em casa confortável. Darlene não tem para onde ir. Osias lhe propõe casamento. Ela aceita, mas a esperança de uma vida melhor dura pouco. O marido se revela um homem ranzinza e rude. Darlene trabalha na lavoura de cana, cuida da casa, do filho e ainda tem que agüentar a cara emburrada de Osias. Pouco depois, bota mais uma criança no mundo.
Darlene enfrenta a vida com coragem e sem queixas. Sua maior alegria é dançar no forró, onde se aproxima de Zezinho, primo do marido, que vive de favor na casa de Raquel, irmã de Osias, onde cuida da mãe desta. Zezinho é gentil e bem-humorado e a seu lado Darlene encontra o carinho que não recebe de Osias. Com a morte da mãe, Raquel expulsa Zezinho da casa e Osias o convida para morar com ele e Darlene. Meses mais tarde, Darlene tem mais um filho. E lida com a nova situação com grande naturalidade, transmitida para Osias e Zezinho.
O tempo passa. Em outro forró, Ciro, um belo forasteiro chama a atenção de Darlene. Ela se encanta por este homem bem mais jovem e viril que seus dois maridos. Ciro não tem onde dormir e vai para a casa de Darlene. Era por pouco tempo, mas Ciro foi ficando. Finalmente, esta sertaneja rústica e intuitiva reencontra a alegria de viver. E é com rara habilidade que administra a convivência doméstica ao lado de homens tão diferentes mas também tão complementares. Não demora para ter mais um filho.
Zezinho passa a ter ciúmes de Ciro, para a alegria de Osias. Mas um dia, a tensão eclode, a situação torna-se insustentável. Mas naquela casa onde vivem uma mulher e seus três maridos ninguém quer sair perdendo - o amor, a amizade, a dignidade. Para resolver o impasse, são realizadas as alianças mais inesperadas com uma solução surpreendente.
Teria marido demais naquela casa - ou não?
Ficha Técnica
longa-metragem • 102’
Brazil, 2000 • ficção
Super 35mm • cor
Uma Produção CONSPIRAÇÃO FILMES/COLUMBIA PICTURES
Direção: Andrucha Waddington
Elenco: Regina Casé,Lima Duarte, Stênio Garcia
Luiz Carlos Vasconcelos
Música: Gilberto Gil
Roteiro: Elena Soárez
Direção de Fotografia: Breno Silveira
Direção de Arte: Toni Vanzolini
Montagem: Vicente Kubrusly
Figurino: Claudia Kopke
Produtores: Leonardo M. de Barros, Pedro B. de Hollanda, Andrucha Waddington, Flávio R. Tambellini
Produtora Associada: Flora Gil
Filhos de Gandhy
Filhos de Gandhy
Filhos de Gandhy
Sinopse
Documentário sobre a agremiação cultural e bloco baiano Filhos de Gandhy, filmado em película cinematográfica Super 16mm em Salvador, Bahia e na Índia.
Inclui depoimentos de seus fundadores e atuais membros, cenas do desfile comemorativo dos 50 anos do bloco durante o carnaval de 1999 e um desfile do grupo pelas ruas da cidade de Udaipur na Índia com imagens do país e depoimentos sobre Mahatma Gandhi, o líder espiritual e político em que os fundadores do Filhos de Gandhy se inspiram para dar nome à sua agremiação.
filhos de Gandhy
Ficha Técnica
Direção: Lula Buarque
Direção de Fotografia: André Horta
Roteiro: Marcos Bernstein
Produção: Pedro Buarque de Hollanda, Flora Gil, Leonardo Monteiro de Barros
Produção Executiva: Bia Castro
Técnico de Som: Renato Calaça
Edição: Vicente Kubrusly
Música: Marcos Suzano
Pierre Fatumbi Verger
Pierre Fatumbi Verger
Verger: Mensageiro entre Dois Mundos é fruto da pesquisa realizada pelo diretor Lula Buarque e o roteirista Marcos Bernstein (Central do Brasil),
que estiveram na África, na França e na Bahia em busca da trajetória do fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger. O filme contou com a consultoria científica do antropólogo e fotógrafo Milton Guran.
Narrado e apresentado por Gilberto Gil, Verger: Mensageiro entre Dois Mundos inclui a última entrevista de Pierre Verger (filmada um dia antes de seu falecimento, em 11 de fevereiro de 1996), extenso material fotográfico, textos produzidos por Verger e depoimentos de amigos como o documentarista
Jean Rouche (Musée de l'Homme, Paris), Jorge Amado, Zélia Gattai, Mãe Stella, Pai Agenor e o historiador Cid Teixeira.
Rompida desde os anos 40, a ponte criada por Verger entre a Bahia e a África é reestabelecida no filme quando Gilberto Gil refaz o papel de Mensageiro e percorre os mesmos caminhos do fotógrafo.
Outra descoberta de Verger apresentada no filme, são os descendentes da única colonização feita por brasileiros: os "Agouda", africanos, habitantes do
Benin e da Nigéria, que ainda hoje cultivam influências brasileiras trazidas por ex-escravos que retornaram do Brasil ao continente africano.
Filmado integralmente em película cinematográfica em locações no Benin, Paris e Salvador, Verger: Mensageiro entre Dois Mundos é uma co-produção de Conspiração Filmes, Globosat/GNT-Net/Sky e Gege Produções. O filme foi realizado com recursos dos co-produtores e de incentivos culturais aportados através do programa Fazcultura do Estado da Bahia pela Copene - Petroquímica do Nordeste S.A.
A sua primeira exibição nacional ocorreu em novembro de 1998 pelo canal de TV por assinatura GNT (Globosat). Desde então, o documentário vem sendo exibido em película 35mm em diversos festivais internacionais para os quais foi selecionado, como o Festival de Havana e de Montreal, o Festival Internacional de Documentários de Munique, o FilmForum de Freiburg e o Margaret Mead Festival (Nova York).
O sucesso do filme no circuito de festivais rendeu-lhe alguns prêmios, como o Grande Prêmio de Cinema Brasil, na categoria "melhor programa cultural
para TV" e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema do Recife, além de participar como finalista do International Emmy Awards Œ99 USA, o mais
importante prêmio internacional de TV.
Pierre Fatumbi Verger - O Personagem
Após viajar ao redor do mundo como fotógrafo, Pierre Verger radicou-se em Salvador da Bahia em 1946 onde passou a estudar as relações e as influências culturais entre o Brasil e o Golfo do Benin na África. Dentre seus diversos trabalhos destacam-se Fluxo e Refluxo, sua tese de doutorado para a Sorbonne e o livro Orixás da Bahia.
Iniciado no candomblé por Mãe Senhora, Verger se aprofundou na religião em suas viagens à África, onde se tornou babalaô e recebeu o nome de "Fatumbi", que significa "Renascido Graças ao Ifá". O Ifá é um jogo de adivinhação que originou o jogo de búzios conhecido no Brasil.
O Diretor
Lula Buarque de Hollanda, 37 anos, diretor de cinema, TV e publicidade é Mestre em Cinema Studies (New York University). Para TV, dirigiu os especiais musicais Gilberto Gil: Tempo Rei, Milton Nascimento: A Sede do Peixe e Marisa Monte: Barulhinho Bom e o documentário Filhos de Gandhy. É um dos sócios-fundadores da Conspiração Filmes. Verger: Mensageiro entre Dois Mundos é o seu primeiro longa-metragem.
Os Produtores
A Conspiração Filmes é uma associação de produtores e diretores de cinema, TV e publicidade com o grupo Icatu. Seus filmes de longa-metragem - Eu Tu Eles (Seleção Oficial do Festival de Cannes 2000), Gêmeas, Bufo & Spallanzani, Traição - são distribuídos no Brasil e internacionalmente por
empresas como Columbia TriStar, Lumière e Sony Classics. Suas produções de TV - especiais musicais e documentários - são exportadas para canais internacionais que atingem mais de 30 países.
A Gege Produções é a empresa produtora responsável por todos os eventos artísticos - shows, turnês, discos, editora musical, internet, selo Geléia
Geral etc. - e pelas produções audiovisuais de Gilberto Gil.
O Canal GNT da Globoast é especializado em documentários nacionais e internacionais. Através de sua política de co-produções é um dos principais
(se não o principal) fomentadores da produção independente de TV no Brasil. Em sua grade destacam-se programas de linha como Manhattan Connection e GNT Fashion além de importantes séries de documentários como Futebol e Notícias
de Uma Guerra Particular.
Filmes do Estação - A Distribuidora
Verger: Mensageiro entre Dois Mundos é o primeiro filme brasileiro a ser distribuído pelo Grupo Estação, empresa que atua na área de exibição e distribuição de cinema há 15 anos.
Contabilizando 16 salas no Rio de Janeiro e duas em São Paulo - dentre as quais o Espaço Unibanco de Cinema/Rio e o Top Cine/São Paulo -, além da
carteira de mais de 150 filmes, como por exemplo Ghost Dog, de Jim Jarmush; Meu Nome é Joe, de Ken Loach; Goya, de Carlos Saura; Buena Vista Social
Club, de Wim Wenders e as coleções de clássicos de François Truffaut e Louis Malle.
A participação do Estação no mercado de distribuição de filmes brasileiros seguirá a mesma linha que vem mantendo desde 1985 com os filmes
estrangeiros, priorizando documentários, filmes experimentais e independentes.
Sinopse
Filme sobre a vida e a obra do fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger, narrado e apresentado por Gilberto Gil e dirigido por Lula Buarque de
Hollanda. Filmado em locações no Benin, Paris e Salvador, Verger: Mensageiro entre Dois Mundos inclui a última entrevista de Pierre Verger (filmada um
dia antes de seu falecimento, em 11 de fevereiro de 1996 ), extenso material fotográfico e textos produzidos por Verger ao longo de sua vida; bem como depoimentos de pessoas que conviveram com o pesquisador como o documentarista Jean Rouche, Jorge Amado, Zélia Gattai, Mãe Stella, Pai Agenor e Cid Teixeira.
Ficha Técnica
Diretor: Lula Buarque de Hollanda
Narração e Apresentação: Gilberto Gil
Roteiro: Marcos Bernstein
Diretor de Fotografia: Cesar Charlone
Editores: João Henrique Ribeiro e Vincente Kubrusly
Som: Valéria Ferro
Música: Naná Vasconcelos
Consultor Científico: Milton Guran
Produtores: Flora Gil, Leonardo Monteiro de Barros e Pedro Buarque de Hollanda
Companhias Produtoras: Conspiração Filmes, Gegê Produções e GNT/Globosat
Patrocínio: Copene - Petroquímica do Nordeste S.A. (programa Fazcultura do Estado da Bahia)
Distribuição: Grupo Estação
País de produção: Brasil
Ano de Produção da versão para cinema (35mm): 1999
Duração: 82min
Formato: 35 mm/cor
Línguas faladas no filme: Português, Iorubá, Miná, Fon e Francês
Lista Completa de Partição em Festivais e Prêmios do Filme Verger: Mensageiro entre Dois Mundos
- Grande Prêmio Cinema Brasil, Petrópolis - Melhor Produção Cultural de TV
- Festival do Recife - Prêmio Especial do Júri
- Best Of - Sunny Side, em Marselha, França - Filme da Noite de Abertura
- Emmy Awards International, USA - Finalista
- Festival de Cinema de Havana - Seleção Oficial
- Festival de Montreal - Novo Cinema, Novas Mídias
- Festival de Documentários de Munique
- Margareth Mead, Nova York
- Festival de Cinema Africano de Milão
- New York TV Festival - Medalha de Bronze
- Festival É Tudo Verdade, São Paulo
- Festival do Rio de Cinema
- Festival de Cinema Brasileiro em Paris
- Festival de Cinema Brasileiro em Miami
Gilberto Gil: Tempo Rei
Gilberto Gil: Tempo Rei
GILBERTO GIL – TEMPO REI
SINOPSE
Dirigido por Lula Buarque de Hollanda, Andrucha Waddington e Breno Silveira, Tempo Rei é o primeiro registro audiovisual da vasta obra de Gilberto Gil, celebrando os trinta anos de carreira do artista.
Inclui cenas de shows e encontros musicais com convidados muito especiais: Stevie Wonder, Caetano Veloso e Carlinhos Brown, entre outros. Integralmente filmado em película cinematográfica. Inclui grandes sucessos do artista como Madalena, Cores Vivas, Vamos Fugir, Procissão e Expresso 2222.
Co-Produção:
Conspiração Filmes, Gege Produções, Ravina Produções e HBO.
GILBERTO GIL – TEMPO REI
FICHA TÉCNICA
Título: Gilberto Gil – Tempo Rei
Apresentação: Gilberto Gil
Diretor: Andrucha Waddington e Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Hermano Vianna, Sergio Mekler e Quito Ribeiro
Produtora: Conspiração Filmes, Ravina Produções, Gege Produções e HBO
Produção Executiva: Pedro Buarque de Hollanda
Produtores Associados: Flora Gil e Flávio Tambellini
Fotografia Co-direção: Breno Silveira
Editor: Sérgio Mekler
Som: Jorge Saldanha
Locações: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia (Brasil/1996)
Bitola: Filmado em Super 16mm e 35mm - Finalizado em Beta Digital
Duração: 55 min.